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RB12 - Energia positiva no RJ


Na principal avenida da cidade, centro comercial e cenário da reconstrução da cidade, um prédio de 21 andares e 4.728m2 se destaca. Chamado de RB12, graças à sua numeração, foi entregue ao escritório de arquitetura Triptyque e se tornou o primeiro edifício comercial com energia positiva na cidade.

E o que seria isso?

O melhor resumo dessa definição seria 'produzir a própria energia que consumir'. Graças aos equipamentos inseridos na obra, ali, a arquitetura ajudará na obtenção dessa energia e transformará a energia externa em energia de uso.

Uma das opções de gerir energia foi a colocação de painéis fotovoltaicos na lateral dele. Esses painéis captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica.

Houve a preocupação de criar fachadas livres para a maior captção de luz ao longo do dia para economizar no consumo de luz. Foi feito um retrofit verde por meio de uma fachada com um jogo de vidros em transposição que permitem a refração da luz e um paisagismo suspenso nos terraços para ajudar no controle térmico interno.

As fachadas de vidro duplo com brilho diamantado, além de criar movimento e plástica contemporânea ao edifício, ajuda a reduzir a temperatura interna, além de dar um direcionamento para a entrada de luz natural aos ambientes internos.

Existem pontos para a colocação de células de hidrogênio que transformarão o gás de rua em eletricidade, já adequando a estrutura do prédio para o projeto de lei brasileira que, se aprovada, permitirá o uso da energia elétrica produzida não só para o consumo próprio, mas também a venda de seu excedente.

Segundo o comunicado oficial do escritório, o prédio tem como principal objetivo “a economia para os compradores, além de posicionar positivamente as empresas ali instaladas, do ponto de vista socioambiental”.

A tendência global é de um retrofit-verde, pois cria-se um padrão sustentável na adaptação e melhoria de prédios antigos. O que o escritório criou, com sua fachada bioclimática, é quase uma norma internacional. O Natekko, líder no mercado francês em termos de construções sustentáveis, é o criador deste novo conceito de prédio de escritórios e espera faturar R$ 75 milhões com a venda das salas da torre. As obras do Edifício RB12 foram orçadas em R$ 50 milhões.


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